Eu não sou a sociedade

Eu sou eu. Não sou os outros. Não sou a sociedade.

Eu sou como sou e como estou.

Aceito-me tal como sou e estou agora, aqui, neste presente.

Eu faço as minhas próprias escolhas e assumo a responsabilidade pelas suas consequências.

Não vivo de modismos, regras e padrões.

Eu é que defino os meus limites, meus valores e o que quero e mereço para mim.

Quero lá saber o que os outros pensam, sentem e fazem. Isso é responsabilidade dos outros do qual eu não tenho qualquer controlo.

A mim cabe-me apenas a responsabilidade pelo que eu penso, sinto e faço. Pelas minhas necessidades, desejos, atitudes e crenças.

Não falo dos outros, nem neles projecto nada que não aceito em mim.

Falo apenas de mim porque me conheço e me aceito aqui, agora, a cada momento.

Não tomo nada que venha dos outros pessoalmente. O que é dos outros fica com eles, sabendo que por detrás de qualquer acto de violência (verbal ou física) está uma necessidade/carência não atendida.

Assim fica bem mais fácil ter compaixão pelos outros. Compreender as suas dores, os seus gritos de socorro, os seus conflitos internos.

Sou um ser livre e ninguém tem o direito de dizer o que tenho de fazer ou falar a não ser eu própria.

Sou eu que decido se quero estudar, namorar, casar, ter filhos, comprar casa ou não, que roupas quero usar. Até tatuar o meu corpo cabe-me a mim decidir. Sou dona do meu corpo. Ninguém decide isso por mim. E não sou menos ou mais educada, menos ou mais pessoa, menos ou mais ser humano, menos ou mais normal por decidir/escolher fazer ou deixar de fazer estas e outras coisas. 

Não me venham com essa história de cultura. Estou farta de ver das maiores atrocidades que se fazem em nome da dita cultura. Lembro que a cultura é definida pelo próprio homem e na maioria dos casos como instrumento para exercer poder sobre os outros.

Eu sou e serei sempre eu. Não me comparo, nem sigo ninguém. Sou minha própria Mestre, senhora do meu destino e sigo o caminho que eu mesmo escolho todos os dias, a cada momento, deste presente.

Dos outros retiro apenas aquilo que posso aprender sobre mim mesma e com isso crescer.

Sou livre porque sou quem eu quero ser e não o que os outros esperam de mim.

Como já me aceito e aprovo, não preciso de ficar nesta prisão mental de ter de depender da aceitação dos outros para ser quem eu quero ser.

Eu sou mais EU. Permito-me ser quem sou em essência.

Não sou a Sociedade. Nunca fui e jamais serei!

E tu, permites-te ser tu mesm@ ou vives em função do que os outros e a sociedade espera de ti?

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